Pregação Positiva

Pois, por mais promessas que Deus tenha feito, elas são “Sim” em Cristo. (2 Coríntios 1:20)

A pregação positiva atrai fogo dos Infiéis porque ousa descrever a bondade de Deus aos ouvidos dos homens. Eles a rotulam como amigável aos buscadores, chamam-na de superficial e a acusam de acariciar emoções. Essa postura veste a severidade como virtude enquanto abriga uma aversão a confiar em Deus por um bem definido. Ela exalta o pecado acima da graça, a derrota acima da promessa e a suspeita acima da palavra de Deus. A energia por trás da crítica brota da incredulidade que prefere um horizonte sombrio. Um horizonte sombrio alivia o homem da responsabilidade da fé.

Pregação positiva magnifica o amor, a graça e o poder de Deus para com aqueles que creem no evangelho de Jesus Cristo. Ela começa com a verdade sobre o homem, depois passa para a obra de Jesus que cria um novo homem. Ela fala sobre mudança real em uma pessoa, em um lar e nas circunstâncias, porque Deus age e a fé recebe. A mensagem carrega o humor de seu doador. Um Deus generoso fala em abundância. Um Deus fiel fala com certeza. Um Deus poderoso fala com expectativa. O evangelho é um anúncio de vitória, misericórdia e provisão em Cristo. Pregação que soa assim se adequa ao assunto.

É correto falar à multidão em uma linguagem que os convida para as promessas de Deus e falar à igreja em uma linguagem que confirma essas promessas para aqueles que já estão em Cristo. Um pregador se posiciona diante dos ouvintes e diz: “Jesus ama você”, “ele morreu por você”, “Deus tem um plano maravilhoso para a sua vida”, “você é valorizado e necessário”, e “você carrega dons e um propósito”. Para alguém escolhido para crer, essas palavras o convocam a cruzar a linha pela fé. Para o cristão, elas afirmam a realidade que ele já possui. A linha é real. Aqueles que entram pela fé permanecem no amor, no propósito e na herança. Aqueles que recusam permanecem sob juízo. As mesmas palavras que descrevem a porção do crente se tornam um chamado aos perdidos e um testemunho contra o réprobo. O anúncio funciona tanto como acolhida quanto como condenação.

Uma vez que um homem segue Jesus, o debate termina. Toda reivindicação luminosa na pregação positiva se assenta sobre ele como tempo presente. Ele carrega um novo nome e uma nova natureza. As coisas velhas passam e tudo se torna novo. Declarações que outrora soavam excessivas tornam-se a descrição mais precisa de sua vida. Ele vive amado e escolhido. Ele está dentro de um plano que transborda de sabedoria e bondade. Dentro do corpo, seus dons encontram seu lugar, e esse lugar importa. Promessas sobre saúde e riqueza chegam como dons de graça recebidos pela fé, livres de qualquer lógica de barganha ou salário. O Pai se deleita em dar. O Filho assegura o dom. O Espírito torna isso real na vida do crente.

Vozes sem fé ressentem essa confiança porque ela expõe suas baixas expectativas. Baixas expectativas parecem seguras para a incredulidade. A severidade lhes garante uma reputação de profundidade enquanto deixa as pessoas na mesma prisão. Elas trocam fé por esforço e medem o progresso pela dor. Elas apresentam o esforço como santidade e o atraso como refinamento de Deus. O resultado permanece o mesmo. Progresso zero até que haja fé. O evangelho produz avanços visíveis na vida santa, nos relacionamentos e no sustento. Esses avanços envergonham uma teologia que prefere a seca à chuva. A reclamação contra a pregação positiva se torna aguda quando uma igreja viva exibe frutos que o sistema delas não consegue produzir.

A reclamação também alega rigor doutrinário. Ela diz que promessas brilhantes ignoram o pecado e o julgamento. Na verdade, o evangelho aborda o pecado com finalidade e então apresenta as riquezas de Cristo. A cruz satisfaz a justiça. A ressurreição revela o poder. O Espírito traz vida. A proclamação do evangelho opera a partir desse fundamento concluído. Ela se recusa a nutrir a culpa como um estilo de vida. Ela instrui a consciência e então direciona a alma para a promessa. A pregação verdadeira ensina os homens a confessar fé na palavra de Deus e a esperar resultados proporcionais ao caráter de Deus. Uma mensagem que mantém os homens no pó volta as pessoas para dentro e as deixa lá. Uma mensagem que abre o tesouro da promessa eleva as pessoas para Deus e as treina para receber.

A história registra uma longa linha de objeções contra essa abordagem. A cultura religiosa frequentemente escolhe o fardo da condenação sobre a liberdade da graça. Muitos pregadores temem palavras como “Jesus te ama” ou “Deus tem um plano maravilhoso para a sua vida”, como se essas palavras pusessem em perigo o ouvinte. Pôr em perigo quem? O réprobo já caminha em direção ao julgamento. Os eleitos estão dentro do amor e do propósito. O evangelho chama o ouvinte para essa nova posição. A igreja primitiva viveu desse chamado. A mensagem saiu como boas novas para o mundo e como uma herança distinta para aqueles que creram. Os infiéis sempre se sentiram ameaçados por isso porque o fruto contradiz suas teorias sombrias.

As promessas de Deus carregam um desígnio discriminante. A Escritura fala de ovelhas e bodes, trigo e palha, uma porta estreita e um caminho largo. O evangelho oferece uma mesa posta com misericórdia e poder. O chamado alcança todos os que ouvem. Aqueles que vêm sentam-se debaixo do amor, do perdão e do propósito. Aqueles que permanecem do lado de fora continuam debaixo da ira. É a ordem designada de promessa e fé. A pregação positiva declara a ordem de forma clara e confiante. Ela mantém a porta aberta ao anunciar as riquezas dentro e ao compelir os homens a entrar pela fé.

Os Sem Fé preferem uma divindade transacional. Eles criam um sistema que mantém pontuação e retém a bênção até que cicatrizes suficientes apareçam. A parábola do irmão mais velho expõe esse instinto. Ele se ressentia da alegria do pai porque queria que o mérito governasse a casa. O mérito teria garantido seu orgulho e preservado seu controle. A Graça o humilhou e convidou para a celebração. Muitos críticos religiosos ainda permanecem naquele campo, de braços cruzados, enquanto a casa se enche de música. Eles falam de prudência e equilíbrio enquanto olham pela janela para um banquete que se recusam a entrar. Sua austeridade conforta a carne porque adia a exigência de crer.

Pregação positiva anuncia a casa do Pai e o banquete. Ela declara que a graça está pronta para restaurar e capacitar. Ela ensina generosidade e serviço como frutos da bênção em vez de preços que compram a bênção. Cura e prosperidade servem como exemplos claros. As Escrituras dão promessas claras sobre ambos. O crente pode ter saúde e pode ter abundância. Essas bênçãos vêm pela graça através da fé. Elas carregam implicações morais porque um homem abençoado pode abençoar outros e porque um homem forte pode trabalhar para Deus com um alcance mais amplo. A aplicação segue a recepção. O fruto segue a raiz. A ordem importa porque reflete a natureza da graça.

Alguns argumentam que esses temas enganam os buscadores. A preocupação alega que palavras calorosas criam falsas esperanças. A esperança fundamentada na palavra de Deus nunca é falsa. As promessas pertencem àqueles que têm fé. A precisão na pregação resolve a preocupação. Fale à multidão com a voz de um arauto. Torne os termos claros. Descreva a porção dos santos com linguagem forte que corresponda à generosidade de Deus. Em seguida, chame à fé. Aqueles que creem recebem exatamente o que foi anunciado. Aqueles que rejeitam enfrentam as consequências que foram declaradas. A honestidade reside em promessas ousadas unidas a um chamado urgente para crer.

Uma igreja que vive dessa mensagem ganha uma certa postura. A confiança substitui a timidez. A oração surge com expectativa. O arrependimento chega como uma porta em vez de uma câmara onde uma alma se instala. O ensino enche as mentes com os pensamentos de Deus para que a fala e a ação correspondam à revelação. O testemunho enche a sala porque Deus cumpre sua palavra. Os sem fé objetarão que tal igreja se baseia em emoções. Eles entendem mal a fonte. A alegria flui da verdade recebida. A paz vem das promessas abraçadas. A força vem da união com Cristo. Estes são os sinais de uma mente renovada pela palavra e um coração cheio do Espírito.

Recuse-se a conceder aos Infieis a custódia sobre o tom do púlpito. A incredulidade não tem autoridade para definir o clima do evangelho. Fale a mensagem como Deus a fala. Ele se deleita em abençoar, perdoar, curar, prosperar e guiar. Ele chama os homens para um futuro preparado com sabedoria. Ele treina seu povo para dominar o pecado e viver com poder. Ele enche as congregações com dons e as organiza para um serviço que dá frutos. Este é o mundo que se abre para um homem que crê. A pregação positiva simplesmente nomeia esse mundo e o chama para dentro dele.

A hora presente exige esse tom. O mundo ouve desespero suficiente. A igreja não ganha nada ao ecoá-lo. O pregador que confia em Deus declara uma palavra luminosa com termos claros e bordas firmes. Ele afirma a bondade de Deus com frases que soam como promessas cumpridas. Ele ensina os homens a acreditar e a agir com base no que acreditam. Ele recusa a segurança de tetos baixos e escolhe a certeza da fé. Essa escolha honra a mensagem porque a mensagem em si exige essa certeza. Deus fala “Sim” em Cristo. A fé responde “Amém” e recebe.

📖 Artigo original:

Positive Preaching ↗