'Oração: Nomeie e Reivindique'

A oração pode assumir a forma de uma confissão que se apodera do que Deus tornou disponível. Muitos reduziram a oração a um rebaixamento espiritual, como se Deus precisasse ser persuadido à generosidade ou convencido por uma tristeza persistente. Mas a oração não é eficaz por causa de gestos de auto-humilhação ou tons religiosos. Ela é eficaz por causa da fé. A oração é eficaz quando expressa certeza, quando ousa agir como se a palavra de Deus fosse verdadeira e trata Deus como se ele fosse fiel. Isso é o que ele espera de nós. Oramos porque Deus falou. Oramos com confiança porque sabemos que podemos ter o que queremos.

Pessoas religiosas zombam da oração da fé como “nomeie e reivindique”. Elas desejam fazer com que pareça grosseiro e simplista. Mas até mesmo essa tentativa de desacreditar a oração carrega mais verdade do que os Incrédulos podem suportar. Por essa razão, devemos adaptá-la ao nosso propósito para aumentar a ofensa e para excluir os Incrédulos das riquezas de Deus. Nomeie e reivindique é exatamente certo. Se você decidir que quer algo, nomeie e reivindique. Confesse isso como seu. Diga com confiança em oração e receba. As pessoas zombam disso pela mesma razão que zombam da cura, dos milagres e das línguas. É porque elas não acreditam em Deus e odeiam aqueles que acreditam.

Confissões de fé são uma forma bíblica de oração. A ideia de falar o que você acredita e comandar o seu desejo é central nas Escrituras. O próprio Jesus orava dessa maneira. Quando ele amaldiçoou a figueira, ele falou diretamente com ela em vez de oferecer uma petição ao céu. Quando ele ressuscitou Lázaro, ele ordenou que o morto saísse em vez de implorar ao Pai por um milagre. Ele nos ensinou a fazer o mesmo. Quando ele disse aos seus discípulos para mover montanhas pela fé, ele lhes disse para falar com ela em vez de pedir a Deus para fazê-lo. Essa é a forma de oração que desestabiliza as pessoas religiosas sem fé. Ela expressa confiança demais. Elas preferem se demorar na ambiguidade e na autopiedade. Mas Jesus nos ensinou a orar com certeza. Quando os críticos dizem que isso é herético, eles falam a partir da sua incredulidade.

Deus condena aquele que o questiona, não aquele que nele crê. Quando Josué ordenou que o sol parasse, Deus não considerou isso como insolência, mas cumpriu as palavras de Josué. As palavras em si não causaram o milagre, mas isso aconteceu porque Deus honra a fé, e a fé sabe como falar. Moisés uma vez clamou a Deus à beira do Mar Vermelho, incerto do que fazer. Mas Deus disse: “Por que clamas a mim? Dize ao povo que marche para a frente.” Deus exigiu a iniciativa da fé, não lágrimas inúteis. Ele não queria outra rodada de petição passiva. Ele queria confiança e ação de seu povo.

A maioria das pessoas prefere submeter pedidos intermináveis do que assumir a responsabilidade. Elas preferem se submeter às circunstâncias do que admitir que Deus concedeu seus desejos. Confissões de fé são um sinal de maturidade. Elas mostram que um homem ora como um filho, não como um mendigo. Ele recebe de Deus em vez de tentar persuadi-lo repetidamente. Isso é fé e obediência, não presunção. A fé considera as promessas de Deus como fatos estabelecidos e fala de acordo.

Esta não é a única maneira de orar, mas ela se alinha com o tipo de confiança e expectativa que sabe que o que você quer de fato acontecerá. A petição também é válida, mas mesmo assim você deve fazê-la com o mesmo senso de certeza. Pedidos sem fé não se tornam espirituais apenas porque soam humildes. Deus não se impressiona com a sua autodepreciação. Ele se agrada quando seus filhos sabem o que querem e pedem de acordo. Ele honra a fé quando ela ousa falar. Ele espera confiança daqueles que creem em sua palavra.

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Prayer: Name It and Claim It ↗