Destitua por Voto o Seu Pastor em Primeiro Lugar

Cristãos dedicam grande parte de sua energia a debater candidatos políticos, mas a crise mais urgente está nos púlpitos de suas próprias igrejas. Congregações passam horas discutindo qual partido deve estar no poder, mas permitem que pastores e professores infiéis se posicionem diante delas sem oposição. Se você insiste em exercer seu voto e responsabilizar alguém, comece com o homem que presume falar por Deus enquanto contradiz sua palavra. Vote para remover seu pastor primeiro.

A obsessão por figuras políticas é uma distração conveniente da confrontação real que as Escrituras exigem. Os cristãos afirmam estar agindo de forma responsável quando passam seu tempo protestando contra líderes políticos, mas dão carta branca àqueles que negam o poder de Jesus Cristo enquanto pregam em seu nome. Eles falam alto sobre um presidente ou senador, mas permanecem em silêncio sobre o pastor que os engana. A maior responsabilidade não está em erguer o punho contra Washington, mas em recusar tolerar um falso pastor que rejeita as promessas de Deus à vista de todos.

Jesus mesmo deu instruções sobre esse assunto. Ele advertiu sobre lobos em pele de ovelha, e condenou os escribas e fariseus como guias cegos e hipócritas que devoram o rebanho. Ele declarou que aqueles que entram por outro caminho são ladrões e salteadores, e descreveu o mercenário que abandona as ovelhas quando o perigo chega. Suas palavras não deixam desculpa para tolerar falsos mestres. Os apóstolos levaram isso adiante, com Pedro declarando que o julgamento começa pela casa de Deus. Desconsiderar isso e derramar as forças na esfera política é desobedecer a Jesus. O cristão que tolera um pastor infiel enquanto gasta sua paixão no ativismo político inverteu suas prioridades e desafiou seu Senhor.

O exemplo mais claro dessa traição é o cessacionismo. Denominações inteiras e seminários insistem que as promessas de cura e poder no evangelho não são mais para os dias de hoje, mesmo que a própria Bíblia refute tal ensino. Isso é uma invenção da incredulidade imposta ao texto, e tem consequências devastadoras. Primeiro, tem condenado inúmeras pessoas a sofrimento e morte desnecessários. Aqueles que poderiam ter sido curados em nome de Jesus são, em vez disso, orientados a aceitar a doença como sua porção. Segundo, tem esgotado a riqueza das famílias, levando-as a anos de despesas médicas que poderiam ter sido poupadas pela fé simples que a palavra de Deus exige. Terceiro, tem criado uma geração inteira de cristãos desiludidos que leem as promessas das Escrituras, mas são informados de que nada disso se aplica a eles. Em resumo, o cessacionismo mata, empobrece e destrói a fé, enquanto mantém uma aparência de ortodoxia humana que engana os ingênuos.

O pastor cessacionista é um inimigo de Jesus que se apresenta diante da congregação como um traidor. Ele despoja a Bíblia de sua autoridade e treina os crentes a não esperarem nada de Deus além de silêncio e inação. Isso é um perigo maior do que qualquer escândalo político, porque ataca diretamente a fé das pessoas e as separa das bênçãos de Deus. A influência de um político corrupto é séria, mas a influência de um pastor corrupto arruina almas. Gastar sua energia no primeiro enquanto desculpa o segundo é loucura.

Cristãos lamentam o declínio moral, a corrupção política e a decadência cultural, mas raramente reconhecem a causa raiz. O evangelho é pregado de forma escassa. Sermões são pregados toda semana, mas estão cheios de tradições humanas, fórmulas denominacionais e evasivas teológicas. Jesus Cristo é pregado mais como um símbolo ou mascote do que como um Senhor divino de sabedoria e poder milagroso. Mas sem Jesus, a igreja se torna uma instituição sem poder, e a sociedade degenera consequentemente. A decadência do mundo é o fruto da decadência espiritual dentro da igreja. Quando o púlpito deixa de trovejar com a autoridade da palavra de Deus e deixa de demonstrar o poder do Espírito de Deus, o mundo perde seu testemunho e desce ainda mais para as trevas. Campanhas políticas não podem reverter esse processo, pois o problema é espiritual, não cívico.

O verdadeiro protesto deve começar à porta da igreja. Se os cristãos desejam fazer campanhas, que façam campanhas contra os falsos pastores que os roubam das bênçãos de Deus. Se eles quiserem postar nas redes sociais, que nomeiem seus pastores e professores, expondo sua infidelidade ao mundo. Denunciem aqueles que minam a autoridade das Escrituras. Cancelem aqueles que ensinam o cessacionismo. Boicotem aqueles que não oram pelos doentes, ou que se opõem ao falar em línguas. Se eles exigem responsabilidade, que a exijam dos seminários que treinam homens para negar a palavra de Deus. A desgraça pública pertence àqueles que contradizem publicamente Jesus Cristo. Tolerá-los é participar de seu mal.

Dedique sua energia primeiro a confrontar aquele que representa mal Jesus Cristo diante de você semana após semana. Responsabilize seu pastor pelo que ele diz no púlpito, em vez de desperdiçar sua paixão em cartazes nas ruas. Despeje sua ira sobre a incredulidade que esvaziou a igreja de poder, em vez de se enfurecer contra a corrupção da sociedade. O julgamento começa pela casa de Deus. Vote para remover seu pastor primeiro, demita o professor de seminário primeiro, e você descobrirá que o mundo muda quando a palavra de Deus é pregada com sabedoria e poder de milagres. A sociedade continuará na corrupção enquanto a igreja permanecer infiel. Colocar um pequeno curativo em um cadáver não ressuscitará os mortos. A reforma começa pela igreja, pois esta é a primeira e maior tarefa imposta a todo cristão.

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